Minhas idéias estão numa gaiola, da qual eu não tenho a chave. De quando em quando elas saem livres por ai povoando minha cabeça com maravilhas indescritíveis, outras vezes elas se trancam e cobrem a gaiola com panos, para que eu fique no escuro sem que nada passe pela minha mente. Começo a cogitar que não são as idéias que estão na gaiola mas eu, então fico a esperar que elas me destranquem, me tirem do escuro e mais uma vez me maravilhem com suas incríveis silhuetas. Dessa forma sou um prisioneiro da minha própria cabeça vivo nessa gaiola ao ar livre, mas não importa o quão livre eu me sinta, pois enquanto os panos não forem tirados, ainda vou estar no escuro.
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